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Metamorfose da doutrina norte-americana do “ataque preventivo”

Apesar de ter muito criticado o governo de George W. Bush a respeito de suas políticas de segurança, de violações de Direitos Humanos, das guerras do Iraque e Afeganistão e sobre a prisão de Guantánamo, Barack Obama não mede esforços para continuar a doutrina do “ataque preventivo” no Yemen, Somália e Paquistão em sua pretensa busca contra supostos terroristas que representam alguma ameaça aos Estados Unidos.

Em reportagem [en] do NY Times, Jo Becker e Scott Shane expõem o funcionamento das reuniões do presidente e de seu corpo de oficiais da CIA e do Pentágono que decidem sobre a vida e morte de suspeitos terroristas e todos aqueles que estiverem por perto no momento do ataque, negando-lhes qualquer tipo de defesa ou de garantia de direitos. Utilizando-se da mais nova ferramente de execução do Estado, os drones.

“You can pass a lot of laws. Those laws are not going to get Bin Laden dead.”

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