Por Isabella Vieira
A história da Palestina é protagonizada pela presença de um dos mais longos conflitos contemporâneos, originado por políticas coloniais israelenses e cujo princípio se deu com a criação do Estado de Israel em 1948 – processo conhecido como nakba, “catástrofe” em árabe – e que, desde então, promove ocupações no território palestino. Esse processo de colonização levou – e ainda leva – à expulsão e evacuação forçada dos palestinos de seus vilarejos sob a narrativa eufêmica de “transferência dos árabes” (WALID apud MISLEH, 2017, p. 57), processo também enquadrado por Ilan Pappé como “limpeza étnica a fim de homogeneizar a população de uma região ou território particular” (PAPPÉ, 2017, p. 22).
Com o território da Palestina fragmentado e sua população dispersa pelos mais diversos países e campos de refugiados, nasce o movimento de libertação da Palestina como forma de resistir à ocupação e reivindicar pelo direito dos palestinos de voltar à suas terras. O movimento de resistência não possui expressividade na luta armada, mas estabelece suas articulações por meio de mecanismos políticos, pelo engajamento em ações diplomáticas e construção de instituições que defendam os interesses dos palestinos tanto internamente quanto internacionalmente (GRESH, 2017) – mecanismos que deram base à construção da solidariedade internacional. Segundo Alain Gresh, tais mecanismos fizeram com que a luta palestina ultrapassasse a noção de conflito puramente territorial e adquirisse um significado universal que expressa a verdade de uma época: a questão da justiça. Além disso, possibilitou que fosse consolidado um nacionalismo palestino que transcende a noção de pertencimento local e aborda experiências múltiplas do exílio. Esses dois fatores – o sentimento universal de justiça e a ampla abordagem do exílio – podem ser vistos como os principais pilares dos movimentos de solidariedade pró-Palestina – movimentos considerados os maiores triunfos dos palestinos e a garantia de que sua causa continuará viva -, mas não são os únicos em jogo.
Vemos que a Questão Palestina vem ganhando cada vez mais projeção nos debates políticos, o que leva ao crescimento da propagação da causa e faz com que o movimento receba o apoio de cada vez mais novos adeptos. Entretanto, no caso do movimento de solidariedade no Brasil, constata-se uma particularidade significante em suas articulações: para além de um mero sentimento universal de (in)justiça, as dinâmicas de opressão sofridas por ambos os povos têm um papel central como mecanismo de estreitamento de seus laços de solidariedade.
O presente artigo busca explorar de que forma o movimento de solidariedade à Palestina é articulado no Brasil, a fim de compreender o quanto as similaridades das dinâmicas de opressão sofridas por ambos os povos influenciam na aproximação entre eles.
Dinâmicas do movimento de solidariedade Brasil-Palestina
Organizações palestinas presentes no Brasil
Como foi dito anteriormente, a resistência dos palestinos contra a colonização e ocupação de seus territórios não acontece significativamente de forma armada nem com embates diretos contra o Estado de Israel, mas principalmente como forma de protestos não-violentos: ou melhor, por meio de mecanismos políticos, como o engajamento em ações diplomáticas e construção de instituições que defendam os interesses dos palestinos tanto internamente quanto internacionalmente. As organizações que atuam a nível global constroem uma solidariedade internacional que busca promover a conscientização da situação dos palestinos para levar à mudança dessa realidade.
O ator de maior expressividade no movimento de resistência palestina a nível global é o BDS (Boicote, Desinvestimentos e Sanções). Lançado em julho de 2005 por 171 ONGs, marcou uma etapa na história palestina: o passo à frente da sociedade civil diante da impotência das forças políticas (GRESH, 2017). Inspirado no movimento anti-apartheid da África do Sul e elaborado de forma a pressionar Israel de forma não-violenta, os objetivos centrais do BDS se baseiam em elementos essenciais do direito à autodeterminação do povo palestino: 1) o fim da ocupação, da colonização das terras árabes e a demolição do muro da segregação; 2) a não discriminação e a plena igualdade aos cidadãos árabe-palestinos de Israel e 3) o direito dos refugiados de voltarem a suas casas e propriedades.
O movimento global BDS possui um Comitê Nacional para a América Latina que organiza atividades independentes no Brasil, sendo que sua atuação busca dialogar diretamente com as demandas do povo brasileiro, unindo-as à causa palestina. Em uma nota pública, o BDS se define como “uma ferramenta política empregada para pressionar Israel (…) que une as lutas dos oprimidos e oprimidas em todo o mundo. Entre os exemplos, a participação [no Brasil] nas atividades do Julho Negro desde 2017 e seu apoio à campanha “Caveirão Não”, chamada pelos movimentos de favelas no Rio de Janeiro”. Além disso, a nota também ressalta que “o apoio do movimento social negro ao povo palestino é histórico, inaugurado no Brasil nos anos 1980 pelo Movimento Negro Unificado (MNU)”. Nesse cenário, o movimento de favelas no Rio de Janeiro é um dos atores mais consolidados na articulação do movimento de solidariedade aos palestinos, tanto por materializar o seu apoio quanto por “travar suas próprias lutas contra o racismo, a militarização e o genocídio”.
Outra iniciativa palestina, sendo esta mobilizada por comitês populares das aldeias afetadas pelo “Muro do Apartheid”, é a Campanha Stop The Wall. O objetivo do movimento está alinhado com o desejo de libertação dos palestinos e, a nível global, a Campanha busca criar consciência e mudar a opinião pública da comunidade internacional sobre o Muro e seus assentamentos, além de colaborar com o movimento de boicote, desinvestimentos e sanções (BDS). O Stop The Wall possui um grupo de articulação na América do Sul e também atua acompanhando e aproximando a realidade brasileira da causa palestina.
Organizações brasileiras engajadas na causa palestina
Em contrapartida ao BDS e à Stop The Wall, que são movimentos originários das demandas da sociedade civil palestina e que se internacionalizaram de forma autônoma pelo mundo, encontramos também a atuação de organizações brasileiras que surgiram a partir de suas próprias demandas internas e, posteriormente, articularam-se com o movimento de solidariedade à Palestina presentes no Brasil – fenômeno que levou à criação de uma rede de apoio à Palestina composta por organizações da sociedade civil brasileira. Como observaremos, tal articulação foi em geral concebida por meio de narrativas de opressões das mais diversas naturezas sofridas por ambos os povos, trazendo a tona questões relativas à direitos humanos, segurança pública, segurança alimentar e outros.
Uma das organizações com esse histórico é a ONG Redes da Maré. Criada com o propósito de atuar na garantia de políticas públicas efetivas que melhorem a vida da população das favelas da Maré – um dos maiores complexos de comunidades do Rio de Janeiro -, a organização encontrou um paralelo da sua luta na resistência palestina e, desde então, busca promover a conscientização das opressões similares sofridas por ambos os povos. Gizele Martins, integrante da ONG e residente da Maré, visitou a Palestina em 2017 e falou sobre pontos em comum entre as duas realidades:
Assim como lá [na Palestina], a militarização da vida é algo constante e assustadora. Lá, são os caças que passam diariamente pela vida palestina; aqui são os caveirões aéreos que passam também diariamente pelas vidas faveladas. (…) Em 2014 e 2015, época de realização da Copa do Mundo no Brasil, as ruas da Maré, assim como as ruas de Hebron atualmente, foram tomadas por tanques de guerra. (…) É triste e revoltante saber que, assim como os palestinos, a vida dos moradores de favelas servem como treino para a fabricação e disseminação de militarização da vida cotidiana. Martins, 2017
Outro fator relevante que faz com que a luta dos moradores da favela e da causa palestina dialoguem é a presença de muros em ambas as realidades: na Palestina, há o “Muro da Segregação”, construído pelo Estado de Israel entre a Cisjordânia e Jerusalém – e cuja construção foi declarada ilegal pela Corte Internacional de Justiça da ONU – para segregar os palestinos; na Maré, o “Muro da Vergonha”, construído pela Prefeitura do Rio de Janeiro e que separa as favelas de uma avenida que dá saída a um dos principais aeroportos do país sob a narrativa de ser uma suposta “barreira acústica” para “proteger a população do barulho dos carros da avenida”. Segundo os moradores, não é o barulho dos carros que os atrapalha, mas sim o dos caveirões da polícia militar em operação no local (MARTINS, 2017).
No dia 14 de março de 2018, foi assassinada a vereadora do Rio de Janeiro – e residente da Maré – Marielle Franco. O acontecimento levou a um fortalecimento do diálogo de solidariedade entre as organizações brasileiras e palestinas: o movimento BDS publicou uma nota oficial ressaltando que “nossas lutas estão profundamente conectadas” e, em uma publicação do Instituto Brasil Palestina, Marielle chegou a ser comparada com Ahed Tamimi, palestina de 16 anos encarcerada pelo Estado de Israel.
“Para todas as pessoas lutando por seus direitos no Brasil, queremos que vocês saibam que não estão sozinhas. Sua luta está sendo amplificada ao redor do mundo e nós, da Palestina, somos parte das incontáveis vozes que nenhuma bala, exército ou brutalidade silenciará. Estamos juntos e juntas com vocês, e lado a lado conquistaremos nossos direitos, liberdades e dignidade. Nossas lutas estão profundamente conectadas. (…) Nós continuaremos a internacionalizar nossa resistência popular e conectar nossas lutas para acabar com a militarização e a opressão racista, das favelas do Rio à Palestina. Palestinian BDS National Committee, 2018
Como pode ser visto, um dos pontos centrais na solidariedade palestina com movimentos de favelas e movimentos raciais é a questão da segurança pública – ou melhor, as inseguranças às quais os palestinos e brasileiros estão sujeitos por conta de políticas militares do governos do Brasil e de Israel. Em ambos os cenários, as opressões são decorrentes da indústria do medo instaurada a partir da criação de uma imagem da presença de um “outro” visto como ameaça à segurança e que deve ser combatida por meio de dinâmicas de pacificação – imaginário que abre espaço para a atuação de indústrias de segurança interessadas em investimento, desenvolvimento e exportação de tecnologias de segurança (GRASSIANI & MÜLLER, 2019). No Brasil, o “outro” estigmatizado são principalmente negros e indígenas (SOUZA, 2017 apud HUBERMAN & NASSER, 2019), enquanto em Israel são os “árabes”, “palestinos”, “muçulmanos” e/ou “terroristas” que são vistos como ameaça da segurança do Estado.
Os equipamentos de segurança exportados por Israel para fins de dinâmicas de pacificação são vistos com notoriedade pelo mercado de vigilância e segurança por terem sido testados em corpos palestinos e, portanto, terem sua eficiência comprovada. Em uma cena do documentário The Lab, o General Binyamin Ben Eliezer, ex-ministro do Comércio e Indústria de Israel, afirma que o motivo da alta demanda por armas israelenses no mercado internacional é porque as “pessoas gostam de comprar coisas que foram testadas”, referindo-se ao teste desses equipamentos em territórios palestinos contra a população racializada. Também é possível constatar no documentário algumas características do intenso intercâmbio de tecnologias entre Brasil e Israel, principalmente por meio do comércio de equipamentos de segurança e de treinamentos policiais. Ou melhor: o documentário mostra as relações entre os atores de segurança brasileiros e israelenses que são essência do que vem a ser a opressão sofrida pela população racializada.
Essas dinâmicas de segurança fazem com que o Brasil seja o quinto maior importador de armas de Israel, segundo o Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). Até mesmo Celso Amorim, enquanto ministro da Defesa do governo Dilma, afirmou que “há uma dependência exagerada do governo brasileiro em relação à tecnologia militar israelense”. Tais tecnologias são utilizadas no Brasil para atividades desde monitoramento de manifestações de rua, em treinamentos policiais, em operações ao longo da fronteira brasileira com e em megaeventos como a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Acontecimentos no cenário político brasileiro, como a eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República, também são motivo para estreitar a união dos movimentos de solidariedade entre os povos brasileiro e palestino. Uma nota publicada pelo Comitê Nacional Palestino de BDS em conjunto com movimentos sociais do Rio de Janeiro – como o Coletivo Maré Vive, Movimento Negro Unificado (MNU) e Campanha Caveirão Não! – afirma que “a eleição de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil e de Wilson Witzel como governador do Rio de Janeiro deve reforçar ainda mais nossos laços de solidariedade”.
“Não nos surpreende que a extrema-direita racista, militarista, LGBTQfóbica, machista e anti-indígena que avança no Brasil esteja alinhada com o Estado de Israel, que desde 1948 implementou um brutal regime de apartheid, colonização e ocupação do território contra o povo indígena da Palestina.” Nota do movimento BDS (2018)
Tal declaração feita pelos movimentos demonstra a preocupação com o governo Bolsonaro que, desde antes de sua eleição, já se mostrava alinhado com o discurso e interesses de Israel e disposto a fortalecer uma aliança com o país, o que significa uma ameaça para os atores envolvidos no movimento de solidariedade como um todo.
“Enquanto Jair Bolsonaro anuncia planos de seguir os passos de Donald Trump e mudar a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, Witzel e o deputado federal Flávio Bolsonaro demonstram interesse em comprar drones israelenses que serão usados para aumentar a repressão e para atirar e matar nas favelas do Rio e outros locais. Há décadas, o povo palestino é utilizado pelo Estado de Israel e empresas cúmplices como laboratório de tecnologias e táticas repressivas e assassinas, as quais são exportadas a todo mundo, inclusive ao Brasil, como ‘testadas em campo'”. Nota do movimento BDS (2018)
As organizações que lutam por direitos das favelas não são as únicas em sintonia com a causa palestina, nem a segurança pública é a única temática em questão dentro do movimentos. Movimentos camponeses também encontraram um elo com a questão palestina, como é o caso do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). O movimento organizado por grupos de famílias nas comunidades camponesa estende seus esforços à luta do povo palestino com iniciativas como a campanha “Do Nordeste à Palestina: Temos Sede de Justiça!” que busca aproximar a realidade da limpeza étnica contra o povo palestino com o latifúndio e o agronegócio capitalista que oprimem, matam e desapropriam o povo do semiárido brasileiro para incrementar os próprios lucros; conscientizar como os camponeses na Palestina e no semiárido brasileiro sofrem e resistem a modelos semelhantes de roubo de água e de terra e, enfim, mobilizar a luta contra os interesses das empresas israelenses da água beneficiando da privatização e do agro-negócio no nordeste do Brasil.
“Não à privatização da água. Não ao roubo da água. Não ao apartheid. Boicote Israel! Não à presença da empresa israelense Mekorot no Brasil!” Fonte: Campanha Stop The Wall
Por fim, até mesmo a Comissão Arns, organização de defesa de direitos humanos composta por membros da sociedade civil e que busca retomar no governo Bolsonaro a resistência articulada durante o regime ditatorial instaurado no Brasil (1964-1985), posicionou-se a favor da causa palestina: Paulo Sérgio Pinheiro escreveu pela organização que “os territórios palestinos enfrentam uma profunda crise humanitária, na qual milhões de pessoas têm negada sua dignidade humana” e que “está na hora de se romper o silêncio sobre a realidade de Israel e incluir os palestinos na defesa dos direitos humanos”.
Considerações finais
O coordenador do Comitê Nacional BDS para a América Latina, Pedro Charbel, afirmou em uma entrevista que “o BDS exerce muita atração na América Latina porque está claramente ligado aos direitos humanos e não atrelado às especificidades de um ou dois estados ou coisa semelhante”. Isso acontece principalmente porque a sociedade civil brasileira possui “ligações ontológicas e históricas” com a causa palestina.
“A sociedade civil brasileira e, em geral, os movimentos sociais e partidos políticos de esquerda, sempre estiveram ligados à questão palestina porque, na América Latina, nós entendemos bem o que significa colonização, estado de exceção, abusos do Estado, militarismo, e limpeza étnica de população nativa. Assim, temos ligações ontológicas e históricas com a luta palestina”, diz ele.
Motivos históricos e ontológicos que unem dois povos colonizados, por mais verdadeiros que sejam, podem se tornar insignificantes se parecem distantes da realidade concreta de uma população oprimida – ou estão até mesmo sujeitos a serem “apagados” por políticas de esquecimento. Por isso é tão importante o papel de narrativa de similaridade das opressões sofridas pelos povos trazida pelas organizações que compõem o movimento de solidariedade: esses movimentos encorajam a aproximação das realidades palestina e brasileira e faz com que suas sociedades civis contem com cada vez mais apoio da comunidade internacional, além de promover uma conscientização da sua própria realidade. Com isso, o sentimento universal de injustiça intrínseco à causa palestina, ainda que presente no movimento de solidariedade no Brasil, ganha proporções ainda maiores quando dialoga com as lutas políticas internas do Brasil, o que acontece principalmente por conta da atuação de organizações que promovem união entre as sociedades civis brasileira e palestina.
Segundo Véronique Dudouet (2008) em “Resistência não-violenta e a Transformação do Conflito com Poderes Assimétricos”, apesar de os movimentos não-violentos de resistência [como a solidariedade internacional à Palestina] aparentarem ser fracos e ineficientes em comparação às acentuadas assimetrias de poder, “já se mostrou como uma ferramenta muito estratégica na mão de comunidades marginalizadas para reparar desigualdades estruturais e reivindicar por direitos de justiça ou autodeterminação”. Assim, esperamos que as articulações entre os movimentos se aprofundem sejam uma força cada vez maior na luta por reparação de direitos dos povos.
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